Milho convencional (ou milho não transgênico) rende mais que o milho transgênico. Esse foi o resultado da análise dos custos de produção do milho convencional e do transgênico elaborada pela Copercampos-SC. O estudo evidencia que a produtividade do milho transgênico não é superior e que seu plantio eleva os custos de produção.
A planilha de cálculo da Copercampos-SC aponta que para o milho convencional gasta-se com insumos (adubos, agrotóxicos e sementes) R$ 1.199,52 por hectare, contra R$1.392,76 para o transgênico. É possível que a diferença seja explicada pelo preço mais elevado da semente geneticamente modificada.
Os dados da pesquisa também mostram que não há redução no uso de agrotóxicos, ao contrário do que dizem os defensores dos transgênicos. No geral, o produtor convencional gasta R$ 1.928,65 para plantar um hectare de milho, enquanto o produtor que adotou variedades transgênicas gasta R$ 2.156,13 para a mesma área.
As opiniões sobre o milho convencional e o milho transgênico ainda são controversas, mesmo com análises aprofundadas como a da Copercampos-SC. A pesquisa apresenta resultado positivo para a produção não transgênica, que ainda vem de encontro com o avanço do mercado da alimentação saudável e com o aumento contínuo de consumidores que procuram por produtos mais saudáveis e naturais.
Fonte: AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia